30 de jun. de 2017

Forte e decidida, sim! Grossa e estúpida, não!

Eu soube que 51% do público que gosta de games e HQ’s são constituídos por homens, e por essa razão, quando por obra e graça, tem uma mulher é representada nessas mídias, ela é frágil, burra, extremamente sensuais e dependentes de alguém (o mocinho, herói da história).
Nas raras ocasiões em que se vê uma mulher como protagonista, como heroína, a criatura é grossa, estúpida, arrogante e muito mais bruta que os homens (mas a escassez de roupas permanece a mesma).
Já passei muito tempo confabulando comigo mesma o fato dos criadores serem tão mega expert em elaborar enredos, cenários, trilha sonora mega incríveis, etc. Mas são mega obtusos na hora de criar um personagem feminino de fibra (Aff!). Será que nunca ouviram falar em “meio termo”?

Uma mulher pode ser forte sem dar uma de Hulk sem freio (grossa e raivosa), ela pode ser feminina e atraente sem ter que parecer uma prostituta. Uma mulher pode ser inteligente sem ter que ser arrogante, do tipo a dona da verdade. Ela pode ter medos e dúvidas sem ter que ser retratada como uma burra com o QI de uma ameba. Aliás, lembrei de outra coisa, que pelo amor de Deus! As poses das personagens nas mídias... cara... nem na yoga existem! É um contorcionismo tão cruel para mostrar os dotes femininos que constrange até as coelhinhas da playboy! Cadê que os personagens masculinos usam tanguinha ou fazem essas... “poses”? (não que eu queira ver, hein! É só uma comparação).
Enfim, piadas à parte. Eu, como um ser humano de gênero feminino, gostaria de ser representada por personagens à serem admiradas, não cobiçadas e/ou expostas como um objeto sexual.
#pensemnisso

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