3 de jul. de 2017

A fuga das consequências

"Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências"
Pablo Neruda.

Quando será que vamos assimilar esta tão sábia frase? Melhor dizendo, quando será que vamos reconhecer tal verdade?
Sabe quando a gente é criança e a mãe da gente diz pra não colocar o dedo no ventilador, mas mesmo assim a gente coloca e acaba se machucando feio? Não importa o quanto a gente chore, peça ajuda pra mãe, o dedo continua doendo horrores. Pois é, o ventilador são as nossas opções, o dedo é a gente mesmo e a decisão também é nossa, porém, se você decidir colocar o dedo nas hélices, ninguém vai poder sentir a dor por você, você estará fadado a enfrentar a dor, a consequência.
Infelizmente, nossa sociedade está evoluindo somente no ramo tecnológico. Mas você pode pensar: Mas Jessy, não somos mais homens das cavernas, podemos votar, trabalhar e fazer o que mais quisermos! Será mesmo? Só porque as pessoas estão se comportando de maneiro contrária ao que se vivia antes, não quer dizer que é coerente, afinal, nem tudo que eu quero fazer eu devo fazer,  e eu complemento essa frase: nem tudo que eu quero fazer eu devo fazer, mas se fizer, devo assumir as consequências, sejam elas quais forem.

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